Em Junho de 2007, centenas de consumidores ávidos se amontoavam em filas quilométricas nas portas das lojas Apple nos Estados Unidos com um único objetivo: colocar as mãos em um dos "gadgets" mais desejados de todos os tempos, o iPhone.
Levaria mais de um ano para que o aparelho fosse lançado oficialmente no Brasil, mas em poucos dias um seleto grupo de brasileiros já tinha os seus exemplares em mãos. O futuro fundador da empresa, então diretor de arte e dono da uma agência de comunicação, era um destes sortudos.
Mas ter acesso ao badalado celular era só uma parte do problema. O verdadeiro desafio era fazê-lo funcionar. O aparelho da Apple vinha configurado para funcionar estritamente na rede da operadora norte-americana AT&T. Antes que as soluções de desbloqueio do aparelho por software aparecessem na internet, era preciso abrir o aparelho e fazer uma arriscada operação de alteração no hardware para que ele pudesse funcionar nas redes das operadoras brasileiras. O fundador – que não tem formação em tecnologia, mas tinha alguns conhecimentos na área – arriscou e deu certo, muito certo. "Comecei a fazer para os amigos, para os amigos dos amigos e de repente, em cerca de um mês, eu já estava desbloqueando 10 aparelhos por dia", ele recorda. Em muito pouco tempo, o negócio de desbloqueio de iPhone se tornava mais lucrativo que a Design Solution sua agência de comunicação e nascia a iPhone Solution, que teve seu nome trocado para iSolution em 2012.
Com sede em São Paulo, a empresa atende média de 17.000 mil clientes mês e conta com um time de 150 funcionários, incluindo técnicos especializados que prestam serviços variados a usuários de aparelhos, desde o desbloqueio até atualização de software, suporte especializado, venda de produtos, passando por manutenção, analise avançada e troca de peças.